quinta-feira, 28 de abril de 2011

Vamos sorrir - 5!

A FEIJOADA

O Carlos, advogado, 45 anos, bonacheirão, adorava feijoada.
Porém, sempre que a comia, o feijão causava-lhe uma reacção fortemente embaraçosa.
A sua saliente barriga inflava ainda mais, e os gases...
Um dia apaixonou-se. Quando chegou a altura de pedir a mulher em casamento, pensou:
«Ela é de boa família, cheia de etiqueta, uma verdadeira dama, não vai aguentar estar casada comigo se eu continuar assim...»
Decidiu fazer um sacrifício supremo e deixou de comer feijoadas.
Pouco depois, estavam casados.
Passados alguns meses, ao voltar do trabalho, o carro avariou.
Como estava longe, ligou à mulher e avisou-a que ia chegar tarde, pois tinha de regressar a pé.
No caminho, passou por um pequeno restaurante e foi atingido pelo irresistível aroma de feijoada acabada de fazer.
Como faltava muito para chegar, achou que a caminhada iria livrá-lo dos efeitos nefastos do feijão.
Entrou, pediu, fez a sua pirâmide no prato. Ao sair, tinha 3 doses de feijoada no estômago.
O feijão fez efeito e, durante todo o caminho, foi a peidar-se sem parar.
Foi para casa literalmente a jacto.
Peidava tanto que tinha de travar nas descidas, e nas subidas quase não fazia esforço a andar.
Quando se cruzava com pessoas continha-se, e aproveitava a oportuna passagem de um ruidoso camião para soltar os gases.
Quando chegou a casa, já se sentia mais seguro.
A mulher parecia contente quando lhe abriu a porta e exclamou:
- «Querido, tenho uma surpresa para o jantar!»

Tirou-lhe o casaco, pôs-lhe uma venda nos olhos, levou-o até à cadeira na cabeceira da mesa, sentou-o e pediu-lhe que não espreitasse.
Já sentia mais uma ventosidade anal à porta, mas controlou-se .
No momento em que a mulher ia retirar a venda, o telefone tocou.
Ela obrigou-o a prometer que não espreitaria e foi atender o telefone. Era uma amiga...
Enquanto ela estava longe, o Carlos aproveitou, levantou uma perna e «ppuueett», soltou um.
Era um peido comum. Para além de sonoro, também fedeu a ovo podre.
A plenos pulmões, soprou várias vezes, a toda a volta, para dispersar o cheiro.
Quando começou a sentir-se melhor, surgiu outro. Este parecia potente.
Levantou a perna, tentou sincronizar uma sonora tosse para encobrir e «pprrraaaaaaaa».
Saiu um rasgador tossido.
Parecia a ignição de um motor de camião, e com um cheiro mil vezes pior que o anterior.
Para não sufocar com o cheiro a enxofre, abanou o ar com as mãos e soprou em volta, à espera que o cheiro dissipasse.
Quando a atmosfera estava a voltar ao normal, eis que vem lá outro.
Levantou as pernas e deixou sair o torpedo.
Este foi o campeão, as janelas tremeram, os pratos saltaram na mesa, a cadeira saltou e, num minuto, as flores da sala murcharam.
Enquanto ouvia a conversa da mulher ao telefone, permanecia fiel à sua promessa de não espreitar e continuou assim por mais um tanto, a peidar-se e a tossir, a levantar ora uma perna ora a outra, a soprar em volta, a sacudir as mãos e a abanar o guardanapo.
Acendeu o isqueiro e desenhou com a chama círculos no ar, a tentar queimar o nefasto metano, que teimava em acumular-se na atmosfera.
Ouviu a mulher despedir-se da amiga.
Sempre com a venda posta, levantou-se apressadamente e, com uma mão, deu umas palmadas na almofada da cadeira para soltar o gás acumulado, enquanto a outra mão abanava para dispersar o cheiro.
Sacudiu e deu palmadas nas calças para libertar-se dos últimos resíduos.
Ouviu o «plim» do telefone a desligar.
Alarmado, sentou-se rapidamente, compôs-se, ajeitou o cabelo, respirou profundamente, pousou as mãos ao lado do prato e assumiu um ar sorridente.

Era a imagem da inocência quando a mulher entrou na sala.

Desculpando-se pela demora, ela perguntou-lhe se havia espreitado à mesa.

Depois de ele jurar que não, ela retirou-lhe a venda, e... SURPRESAAAAAA!!!

Estavam 12 pessoas, perplexas, pálidas e constrangidas, sentadas à mesa: os pais, os sogros, os irmãos e os colegas de tantos anos de trabalho.

Era a festa surpresa do seu aniversário...

(recebido por e-mail)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Segredo!














Ninguém guarda melhor um segredo que aquele que o ignora!
(não sei o nome do autor)


Todos temos segredos e é saudável saber partilhá-los da mesma forma que devemos saber ser ouvintes e confidentes.

Encontrei sempre essa partilha, mais nos homens do que nas mulheres, mas muitos dos rapazolas de hoje são menos confidentes.

(foto do GOOGLE)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

25 de Abril de 1974 - SEMPRE!




«Trova do Vento que Passa»

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio — é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.


Manuel Alegre
(poderia dizer muito sobre si como político, mas digo-lhe apenas... NÃO!)

sábado, 23 de abril de 2011

Pensamento meu...















Já cá está a "troika" qual "troika" pergunto eu? Falamos português ou será que mudámos e eu nem dei por isso? Três...Três...TRÊS!!!!

Gostaria, sim, de ter esta força para pôr ordem neste país!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Dormir...















Felizmente até hoje é das poucas coisas que faço bem: dormir!

Sete horas seguidas que só serão interrompidas apenas e eventualmente pelo toque do telefone.

Raramente me lembro dos sonhos, mas esta noite andei às voltas com um ovo de chocolate, tão grande, mas tão grande que acordei super agoniada. Só comigo, logo eu que não aprecio chocolate! Levantei-me, dei uma volta, bebi água e adormeci novamente.

Não é que o raio do ovo voltou? Mas desta vez acordei super bem disposta e às 7,30 fui buscar o pão e beber o meu café, debaixo de uma chuva intensa.

Peço por antecipação a ver se o cenário muda...posso sonhar contigo?

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Parabéns meu Rei...

pelos teus 70 anos de vida...






e sobretudo pela companhia nos momentos mais difíceis da minha vida, pois a tua doçura sempre foi, é e será o melhor calmante para o ardor de feridas que teimam em não fechar.

Já não tenho os teus discos de vinil, veio a era dos cds e agora trago-te sempre comigo e oiço-te baixinho nos meus ouvidos através de uma porra qualquer que me deram e que ainda nem sei o nome. Companheiro...evoluções...mas que continues a dar-nos músicas que milhões como eu só agradecem!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Vamos sorrir - 4!

A VELHINHA

A velhinha subia a rua transportando dois enormes sacos negros, desses
que são usados para o lixo. Um deles, roto, deixava de quando em
quando cair no chão parte do conteúdo, neste caso notas de 100 Euros.

Há um polícia que a interpela:

"A senhora tem de ter mais cuidado" disse-lhe o guarda. "É que está a deixar cair dinheiro desse enorme saco...".

"Muito obrigada senhor guarda" agradeceu ternamente a velhinha. "Tenho de voltar atrás e apanhar o dinheiro que me caiu...Muito obrigada!".

O polícia, curioso não a liberou de imediato:

"Esse saco enorme, cheio de dinheiro, de onde vem? Não é dinheiro roubado, não?".

"Que ideia, senhor guarda! Não!", disse ela quase indignada."Eu moro ali ao lado do estádio de futebol, ali em baixo, sabe?". O polícia assentiu que sim. "Tenho ali uma casinha com um jardinzinho, umas roseiras, umas buganvílias...". "E os espectadores, à entrada e à saída têm o hábito de se encostar aos arbustos e urinar mesmo em cima dos meus canteiros. De maneira que nos dias de jogo eu escondo-me atrás do muro com a minha tesoura de podar e quando eles estão com o membro de fora eu apareço e digo "Ou me dás cem euros ou corto!".

O polícia riu-se em gargalhadas francas. "Não me parece nada má ideia,
sabe?". Preparava-se para deixar a velhinha seguir o seu destino
quando lhe perguntou: "Mas e o outro saco, também tem dinheiro?".

"Ah senhor guarda, sabe como é, nem toda a gente paga..."



















(recebido por E-Mail)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

UFAAAAAAAA!!!!

A todos que no post anterior deixaram-me um "aconchego" o meu maior OBRIGADO.

A cirurgia correu bem, já não há angioma que preocupe e acordou da anestesia imensamente calma e segundo eles,com o mesmo sorriso lindo e no recobro permaneceu apenas uma hora mas sempre agarrada ao pequenino peluche que lhe ofereci antes de ir para o hospital. Foi para o quarto onde ficou umas horas, lanchou e jantou bem e o médico deu-lhe alta, depois de a ter visto de novo. O enorme penso XPTO será mudado na quarta pelo próprio médico e um pequeno número de coisas que deve evitar como saltar, apanhar sol, etc, etc.

Chegou às 22,30, ficou feliz com o desenho que a irmã lhe fez. Comeu um iogurte tomou o medicamento e quis que fosse eu a lava-la, a vesti-la e a aconchegar a roupa da cama e claro que tive que fazer o mesmo à mais nova no que toca ao aconchego da roupa da cama e adormeceram de imediato.

Agora sou eu que vou dormir e mais uma vez um grande beijo a todos!

Sou optimista e espero...

nunca deixar de ser quem e como sou, mas por agora não me ocorre nada para escrever, excepto que vou já, de mangueira na mão, acalmar o enorme "fogo" que nos assola e sobretudo aos pais.

A minha neta é operada às 14horas e acredito que vai correr tudo bem e à noite já estará em casa!

Estarei na rectaguarda até porque logo tenho que ir buscar a mais pequenita à escola.

Inté!

domingo, 10 de abril de 2011

Vasculhando Sótãos...

Sonho ou infelicidade















É daqui que eu penso no que perdi.
Ou que nunca tive,
É aqui que me faz ter
Esperança na vida que há-de vir.
É daqui que eu parto para o sonho,
É daqui que eu ganho coragem,
E a perco logo que daqui vou sair,
É daqui que tenho o sonho
De te ter perto de mim para me ouvir,
É daqui que um dia quero te contar
Todos os meus segredos e medos.
É daqui que eu sonho,
E aqui tudo não é senão um sonho mais.

de Setesois - 28/Novembro de 2010 - blogue "Contos Com Pontos"
................................................

"MABALARISMOS"

Existe um novo vocabulário na Língua Portuguesa. Ou melhor dizendo, houve uma substituição.
Antes dizia-se: malabarismos.
Agora diz-se mabalarismos.
Ainda não está na gramática, mas passará a estar se o PSD ganhar as eleições.
Entretanto habituem-se ao novo vocabulário, juntem-se à Drª. Manuela Ferreira Leite

Avogi - 16 de Setembro de 2009 - blogue "AVOGI (e as pulgas)"
................................................

Fieis amigos















Agora digam-me se esta beleza não tem mesmo pose. Além de surda de nascimento só lhe falta falar. Compreende perfeitamente os nossos gestos e porta-se melhor do que certos seres humanos. A sua meiguice é tal, que até nos causa impressão. Só quer miminhos e brincadeiras.

de Espaço do João - 1 de Novembro de 2007 - blogue Espaço do João

(caso queiram aceder, os links dos blogues estão na barra lateral)

terça-feira, 5 de abril de 2011

DESAFIO Nº. 11













Sou uma mulher simples...mas nunca uma simples mulher e gostaria de "ser" amada por um homem simples... mas nunca por um simples homem!

sábado, 2 de abril de 2011

Dia 1 e 4 de Abril - PARABÉNS MINHAS FILHAS!



















Apesar de a casa estar vazia, não me sinto só, apenas balanço-me no tempo olhando o jardim que plantei e a sua germinação contínua e bela!


Sirvam-se...