sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Pensando!

Hoje emagreceste porque activaram a represa. Mas és rebelde como eu e contornando obstáculos segues o teu rumo sem olhares para trás. Levas contigo imensas folhas outonais e sabes Rio das Maçãs, não gosto nada desta estação. Mas temos de aguentar e só te peço que em dias de chuva intensa não sejas malandro e não enchas demais.


(foto minha)

Estava em plena meditação:) quando vejo uma jovem a dar de comer ao filho falando e brincando com ele. Pois, o garoto estava noutra e virava a cara. Lembrei-me desta imagem

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

MORREU o Neurocirurgião JOÃO LOBO ANTUNES



Conheci-o pessoalmente fora do seu trabalho. Simples, afável e imensamente educado e com uma família linda!

Deixou-nos um livro excelente que publicou o ano passado: “Ouvir Com Outros Olhos”.

Descanse em paz DOUTOR, mas acredite que foi uma enorme perca para o mundo da ciência.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

PARABÉNS MINHA MÃE







É assustador ver-te que és uma sombra do que eras. Faz hoje um ano que almoçaste com metade do teu pessoal. Guardas na carteira a foto que a dona do restaurante te deu.

Hoje irás apenas comigo. Vou levar-te às compras no teu Modelo como pretendes e almoçar num local qualquer onde a acessibilidade seja compatível com o teu "mercedes".

Hoje como sempre...contenho as lágrimas!

Obrigado por tudo minha mãe e continuas linda como sempre te conheci!

sábado, 22 de outubro de 2016

UMA PERGUNTA D.MANUEL CLEMENTE: Não seria altura de a Igreja pagar IMI do seu vasto património? Seria uma boa ajuda não acha? Pois...

Igreja sublinha importância da justiça no sistema fiscal

O Patriarca de Lisboa chamou a atenção este sábado para uma contradição fundamental da sociedade actual, nomeadamente o faco de, apesar da globalização, as pessoas viverem num profundo individualismo.

D. Manuel Clemente falava na abertura da Conferência Anual da Comissão Nacional Justiça e Paz, este sábado de manhã, em Lisboa.(...)

(...)A conferência anual deste ano é dedicada aos impostos e à justiça social. Dom Manuel Clemente defendeu que só há justiça social quando cada um contribui apenas com o que pode para as necessidades comuns. “Creio estar aqui o princípio básico da relação sistema fiscal/justiça social: Precisamente o contribuir para o bem comum, conjugando as próprias possibilidades com as necessidades alheias.”

“A justiça manda-nos dar a cada um o que lhe é devido, a caridade faz-nos tomar como próprias as necessidades dos outros. E assim mesmo alcançaremos um bem que se possa dizer verdadeiramente comum”, conclui.

DE: RENASCENÇA

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

MUDANÇA DA HORA

Na madrugada de 29 para 30 de Outubro, os relógios vão atrasar uma hora.



QUANDO ACABAM COM ESTA TRETA?

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

BOM FIM DE SEMANA E JÁ ENTROU TUDO NOS EIXOS!



Os meus pais tinham apenas uma andar como habitação permanente.

Morreu em 1998. Peguei na papelada e fui com a minha mãe tratar de tudo a nível das Finanças. Ficou a minha mãe como cabeça de casal de uma herança indivisa e nós claro também como herdeiros. Tenho um papel onde consta que iriam tratar de tudo a nível da Conservatória do Registo Predial. Pois!

Dias depois recebeu uma carta para pagar "um balúrdio de descontos que não foram pagos" pelo meu pai que foi funcionário público, afim de ter direito à parte da sua reforma! Organizado como era, tinha os duplicados "mensais" dos descontos feitos em Angola que somei e dava o mesmo valor. OU seja, reformou-se lá, continuou a receber cá e com os mesmos descontos. Uma trapalhada do caneco. Fui ao respectivo serviço e perguntei o que se passava. Resumindo, só contaram os descontos feitos a partir do ano em que ele veio muito depois da independência de Angola e que ainda não tinham mexido nas pastas de muitos "retornados" que se encontravam na sexta cave. Como? Tantos anos depois? Passei-me dos carretos e chamei o director.Queria tirar fotocópia dos que eu tinha. Disse-lhe um NÃO audível no Polo Norte e queria que o assunto fosse resolvido numa semana, caso contrário hum, hum e saí! Quatro dias depois a minha mãe recebeu o valor que tinha a receber do óbito e começou a receber a pensão que tinha direito. Assunto encerrado!

Uns anos depois e por morte de uma tia paterna, havia esquecido um palheiro ou pocilga sei lá eu do qual o meu pai não tinha abdicado por completo desconhecimento. Nova avalanche de papelada. Ao tratar do assunto deparo-me com algo caricato. A certidão de nascimento do meu pai estava certa, com averbamento do casamento e óbito. A certidão da minha mãe que é de Mafra, continuava solteira que nem papoila saltitante. Como? Não, não fui a Seia e muito menos a Mafra. Como o casamento foi em Angola, foi averbado apenas no "marido" e Seia não deu instruções para fazerem o mesmo em Mafra. Enfim...serviços que ficaram a meio, mas depois de ter dito o que disse o certo é que foi feito na hora e dois dias depois tinha a papelada!

Como já contei fiz tudo para que a casa da minha mãe fosse posta à venda numa imobiliária, para que ela não ficasse dependente dos filhos. O pouquinho que tinha junto daria para mais uns dois meses. Sabia que era um sofrimento atroz.
Surgiu um comprador, reúno as tropas "desavindas" e todos concordaram que o dinheiro seria para a mãe! Assim não houve partilhas. Todos subscreveram por baixo das minhas ordens.

Papel e mais papel que a imobiliária ia pedindo aos respectivos serviços públicos. Algo não batia certo na Conservatória do Registo Predial. Lá fui eu com a pasta dos documentos e o que era? As Finanças não disseram nada à CRP e o meu pai continuava vivinho da costa e casado com a minha mãe. Nunca pedimos a caderneta predial porque nunca foi preciso. Burra fui eu em ter confiado nos serviços públicos!

Ainda fiz rir o pessoal da imobiliária...porque resumi nisto: eu que nunca matei nem uma galinha, agora tenho de ir matar o meu pai, p'ro que havia de estar guardada, chiça!

Levaram-me à Conservatória do Registo Civil, certidões de tudo e mais alguma coisa e a imobiliária tratou do resto.

Ontem foi a escritura da venda da casa e correu tudo muito bem.

Com a dita pasta e bem cansada fui à minha mãe que esteve a ver toda a papelada. Agarrou-se a mim e num enorme abraço disse: filha obrigado e agora sim, posso morrer em paz mas se precisares de dinheiro pede-me pf porque...

Mandei-a calar e disse: não mãe, não lhe saiu o euromilhões, o que tem é para custear a sua nova casa, numa vida condigna com tudo o que precisa e não estar dependente dos filhos. A mãe nomeou uma neta para gerir a conta e nisso mãe "não haverá pão para malucos", porque ninguém sabe o dia de amanhã. Fiz o que pude e por vezes sabe Deus, mas consegui e tudo se consegue quando lutamos e acreditamos! Não foi isto que nos ensinaram? Foi filha, mas tu sempre foste a mais forte embora muito refilona. Ó pá senhora mãe...qué lá isso hem? Siga a banda que atrás vem o Miranda e para a semana só tenho de ir às Finanças para tratar de mudar a sua direcção, porque agora não tem morada fiscal no seu país!:)

Acho que em sete meses que está no lar foi a primeira vez que a ouvi a rir que até se ia engasgando com as bolachinhas que lhe levei! De tal maneira que apareceu de imediato uma outra funcionária a ver se era preciso alguma coisa pensando que ela estava sozinha no quarto!

Vivendo um dia de cada vez, agora volto ao meu ritmo

Não neste registo



Mas muito mais deste:)



BOM FIM DE SEMANA E QUERO O CALOR DE VOLTA!!!

Imagens do Google


quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Mais uma etapa vencida...que venha a seguinte!:)

Fui buscar a minha mãe para ir à revisão pacemaker. O trânsito sempre a incomodou sobretudo os camiões, as ultrapassagens dantescas, a velocidade. O IC 19 é o que se sabe. Sabendo da sua enorme fragilidade e já por si contrariada por não ter levado a dela avante, fui com calma o que sempre fiz quando saio com ela.

Chegámos e tive a ajuda do vigilante altamente profissional e simpático. Fui arrumar o carro no "pantanal do hospital Amadora-Sintra" . Partimos para a consulta que foi rápida. Na volta fiz o mesmo. Deixei-a e fui buscar o carro e eis que foi ajudada por dois jovens que iam a sair. Sentou-se no carro e comecei a arrumar a cadeira de rodas e prender ao banco para que não tombasse caso tivesse de fazer alguma travagem. Parou outro carro que deixou uma senhora e a sua bengala. O homem começa a apitar e pensei em dar-lhe uma resposta bem acesa mas fui impedida por um jovem que tinha estacionado atrás do idiota e perto de mim disse para não ligar e perguntou-me se precisava de ajuda. Agradeci mas já estava e arranquei.

Ainda falam mal dos jovens? Sou velha mas o raio do velho deveria saber que parando ali atrás de...tem é que esperar e mais nada!

Isto também inquieta a minha mãe, mas vinha mais animada porque está tudo bem. Ainda mais contente porque parei no MAC onde se desforrou e guardou religiosamente os "brindes" para dar aos bisnetos (meus netos) mais novos.

Chegadas ao lar...ajudei-a em tudo e deitou-se sobre a cama a descansar!

A próxima etapa a vencer será a escritura da venda da casa que será para a próxima semana, em que eu serei a sua representante para evitar mais emoções e de dois irmãos. Um enorme pedregulho que está quase numa pedrinha e após...será remetida para uma das muitas gavetas que tenho que raramente abro!!!!